sábado, 22 de julho de 2023

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Os anos 50 chegaram ao fim com uma geração de jovens, filhos do chamado “baby boom”, que vivia no auge da prosperidade financeira, em um clima de euforia consumista gerada nos anos do pós-guerra nos EUA. A nova década que começava já prometia grandes mudanças no comportamento, iniciada com o sucesso do rock and roll e o rebolado frenético de Elvis Presley, seu maior símbolo.
A imagem do jovem de blusão de couro, topete e jeans, em motos ou lambretas, mostrava uma rebeldia ingênua sintonizada com ídolos do cinema como James Dean e Marlon Brando. As moças bem comportadas já começavam a abandonar as saias rodadas de Dior e atacavam de calças cigarette, num prenúncio de liberdade.

Os anos 60, acima de tudo, viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos. Era a vez dos jovens, que influenciados pelas idéias de liberdade “On the Road” [título do livro do beatnik Jack Keurouac, de 1957] da chamada geração beat, começavam a se opor à sociedade de consumo vigente. O movimento, que nos 50 vivia recluso em bares nos EUA, passou a caminhar pelas ruas nos anos 60 e influenciaria novas mudanças de comportamento jovem, como a contracultura e o pacifismo do final da década.
Nesse cenário, a transformação da moda iria ser radical. Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento.

Conscientes desse novo mercado consumidor e de sua voracidade, as empresas criaram produtos específicos para os jovens, que, pela primeira vez, tiveram sua própria moda, não mais derivada dos mais velhos. Aliás, a moda era não seguir a moda, o que representava claramente um sinal de liberdade, o grande desejo da juventude da época.
Algumas personalidades de características diferentes, como as atrizes Natalie Wood, Audrey Hepburn, Anouk Aimée, modelos como Twiggy, Jean Shrimptonou cantoras como Joan Baez, Marianne Faithfull acentuavam ainda mais os efeitos de uma nova atitude.

Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. A inglesa Mary Quant divide com o francês André Courrèges sua criação. Entretanto, nas palavras da própria Mary Quant: “A idéia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua que a inventou”. Não há dúvidas de que passou a existir, a partir de meados da década, uma grande influência da moda das ruas nos trabalhos dos estilistas. Mesmo as idéias inovadoras de Yves Saint Laurent com a criação de japonas e sahariennes [estilo safári], foram atualizações das tendências que já eram usadas nas ruas de Londres ou Paris.
O sucesso de Quant abriu caminho para outros jovens estilistas, como Ossie Clark, Jean Muir e Zandra Rhodes. Na América, Bill Blass, Anne Klein e Oscar de la Renta, entre outros, tinham seu próprio estilo, variando do psicodélico [que se inspirava em elementos da art nouveau, do oriente, do Egito antigo ou até mesmo nas viagens que as drogas proporcionavam] ou geométrico e o romântico.

Em 1965, na França, André Courrèges operou uma verdadeira revolução na moda, com sua coleção de roupas de linhas retas, minissaias, botas brancas e sua visão de futuro, em suas “moon girls”, de roupas espaciais, metálicas e fluorescentes. Enquanto isso, Saint Laurent criou vestidos tubinho inspirados nos quadros neoplasticistas de Mondrian e o italiano Pucci virou mania com suas estampas psicodélicas. Paco Rabanne, em meio às suas experimentações, usou alumínio como matéria-prima.
Os tecidos apresentavam muita variedade, tanto nas estampas quanto nas fibras, com a popularização das sintéticas no mercado, além de todas as naturais, sempre muito usadas.
As mudanças no vestuário também alcançaram a lingerie, com a generalização do uso da calcinha e da meia-calça, que dava conforto e segurança, tanto para usar a minissaia, quanto para dançar o twist e o rock.

O unissex ganhou força com os jeans e as camisas sem gola. Pela primeira vez, a mulher ousava se vestir com roupas tradicionalmente masculinas, como o smoking [lançado para mulheres por Yves Saint Laurent em 1966].
A alta-costura cada vez mais perdia terreno e, entre 1966 e 1967, o número de maisons inscritas na Câmara Sindical dos costureiros parisienses caiu de 39 para 17. Consciente dessa realidade, Saint Laurent saiu na frente e inaugurou uma nova estrutura com as butiques de prêt-à-porter de luxo, que se multiplicariam pelo mundo também através das franquias.
Com isso, a confecção ganhava cada vez mais terreno e necessitava de criatividade para suprir o desejo por novidades. O importante passaria a ser o estilo e o costureiro passou a ser chamado de estilista.

Nessa época, Londres havia se tornado o centro das atenções, a viagem dos sonhos de qualquer jovem, a cidade da moda. Afinal, estavam lá, o grande fenômeno musical de todos os tempos, os Beatles, e as inglesinhas emancipadas, que circulavam pelas lojas excêntricas da Carnaby Street, que mais tarde foram para a famosa King’s Road e o bairro de Chelsea, sempre com muita música e atitude jovens.
Nesse contexto, a modelo Jean Shrimpton era a personificação das chamadas “chelsea girls”. Sua aparência era adolescente, sempre de minissaia, com seus cabelos longos com franja e olhos maquiados Catherine Denueve também encarnava o estilo das “chelsea girls”, assim como sua irmã, a também atriz Françoise Dorléac. Por outro lado, Brigitte Bardot encarnava o estilo sexy, com cabelos compridos soltos rebeldes ou coque no alto da cabeça [muito imitado pelas mulheres].

Twiggy, o rosto dos 60

Entretanto, os anos 60 sempre serão lembrados pelo estilo da modelo e atriz Twiggy, muito magra, com seus cabelos curtíssimos e cílios inferiores pintados com delineador.

O estilo da “swinging London” culminou com a Biba, uma butique independente, frequentada por personalidades da época. Seu ar romântico retrô, aliado ao estilo camponês, florido e ingênuo de Laura Ashley, estavam em sintonia com o início do fenômeno hippie do final dos anos 60.

A moda masculina, por sua vez, foi muito influenciada, nos início da década, pelas roupas que os quatro garotos de Liverpool usavam, especialmente os paletós sem colarinho de Pierre Cardin e o cabelo de franjão. Também em Londres, surgiram os mods, de paletó cintado, gravatas largas e botinas. A silhueta era mais ajustada ao corpo e a gola rolê se tornou um clássico do guarda-roupa masculino. Muitos adotaram também a japona do pescador e até mesmo o terno de Mao.

No Brasil, a Jovem Guarda fazia sucesso na televisão e ditava moda. Wanderléa de minissaia, Roberto Carlos, de roupas coloridas e como na música, usava botinha sem meia e cabelo na testa [como os Beatles]. A palavra de ordem era “quero que vá tudo pro inferno”.

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Trabalho de Andy Warhol, símbolo da pop art

Nesse contexto, nenhum movimento artístico causou maior impacto do que a Arte Pop. Artistas como Andy Warhol, Roy Lichetenstein e Robert Indiana usaram irreverência e ironia em seus trabalhos. Warhol usava imagens repetidas de símbolos populares da cultura norte-americana em seus quadros, como as latas de sopa Campbell, Elvis Presley e Marilyn Monroe. A Op Art [abreviatura de optical art, corrente de arte abstrata que explora fenômenos ópticos] também fez parte dessa época e estava presente em estampas de tecidos..
No final dos anos 60, de Londres, o reduto jovem mundial se transferiu para São Francisco (EUA), região portuária que recebia pessoas de todas as partes do mundo e também por isso, berço do movimento hippie, que pregava a paz e o amor, através do poder da flor [flower power], do negro [black power], do gay [gay power] e da liberação da mulher [women's lib]. Manifestações e palavras de ordem mobilizaram jovens em diversas partes do mundo.
A esse conjunto de manifestações que surgiram em diversos países deu-se o nome de contracultura. Uma busca por um outro tipo de vida, underground, à margem do sistema oficial. Faziam parte desse novo comportamento, cabelos longos, roupas coloridas, misticismo oriental, música e drogas.
No Brasil, o grupo “Os Mutantes”, formado por Rita Lee e os irmãos Arnaldo e Sérgio Batista, seguiam o caminho da contracultura e afastavam-se da ostentação do vestuário da jovem guarda, em busca de uma viagem psicodélica.
A moda passou a ser as roupas antes reservadas às classes operárias e camponesas, como os jeans americanos, o básico da moda de rua. Nas butiques chiques, a moda étnica estava presente nos casacos afegãos, fulares indianos, túnicas floridas e uma série de acessórios da nova moda, tudo kitsch, retrô e pop.
Toda a rebeldia dos anos 60 culminaram em 1968. Talvez o que mais tenha caracterizado a juventude dos anos 60 tenha sido o desejo de se rebelar, a busca por liberdade de expressão e liberdade sexual. Nesse sentido, para as mulheres, o surgimento da pílula anticoncepcional, no início da década, foi responsável por um comportamento sexual feminino mais liberal. Porém, elas também queriam igualdade de direitos, de salários, de decisão. Até o sutiã foi queimado em praça pública, num símbolo de libertação.
Os 60 chegaram ao fim, coroados com a chegada do homem à Lua, em julho de 1969, e com um grande show de rock, o “Woodstock Music & Art Fair”, em agosto do mesmo ano, que reuniu cerca de 500 mil pessoas em três dias de amor, música, sexo e

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Oribe Hair Care and Wella Professionals Color Announce New Alliance

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O pós-guerra trouxe mudanças no comportamento das pessoas, gerando novos estilos, mais radicais, especialmente expressos por novos modos de vestir, introduzidos pelos jovens, formando movimentos que literalmente vinham das ruas, o street-style (estilos de rua). Neste mesmo período a motocicleta, que começou a ficar em evidência a partir de 1942, devido a Segunda Guerra Mundial, passa a ser difundida através de filmes emblemáticos, do universo cinematográfico, criando um forte impacto no imaginário popular.
“Wild One”, 1954, estrelado por Marlon Brando e as corridas de motocicleta em Hollister, na Califórnia, foram os elementos determinantes para o surgimento do street-style bikers (motos). Marlon aparecia em “Wild One” como o líder de uma gang de motociclistas. Sua imagem no pôster do filme, vestindo uma Perfecto, a jaqueta de couro preta, em cima de um moto, lhe conferiu uma impactante atitude de rebeldia e angústia. O estilo bikers (que em inglês significa motocicleta), propagou com força total na subcultura, muito mais do que os estilos de rua da década anterior, os Zooties e os Rhinestone Cowboys. A partir do início dos anos 50, a moda não é mais ditada pela alta costura, e sim pelas ruas da cidade, que passaram a apresentar inovações, um novo conceito do novo de se ver e a de se entender a moda.

Tudo mudou, os padrões foram invertidos, alterando para sempre o paradigma e a resistência da sociedade, que agora aconteciam em um ritmo bem mais acelerado.
Para melhor compreender a força abrangente do estilo biker” é preciso conhecer a origem do movimento e sua trajetória. O ponto de partida: tudo começou com o retorno dos jovens soldados americanos, que vieram da Segunda Guerra. Estes rapazes não queriam mais usar um terno, uma gravata e um corte de cabelo comportado. Eles não mais se encaixavam no modelo americano de uma casa standart (padrão), equipada com aparelhos domésticos, um carro standart, crianças e cachorro. A adrenalina ainda corria em suas veias, devido ao excitamento da guerra. Era muito difícil para estes rapazes, a maioria pertencente a classe trabalhadora, aceitar a conformidade das coisas, era quase que impossível para eles carregar sacolas de supermercado, para quem carregou metralhadoras B17.

Muitos destes jovens pilotaram aviões e dirigiram motocicletas durante a guerra. Porém, este modo de transporte foi somente um foco simbólico para um estilo de vida que era radicalmente diferente de tudo o que tinha sido antes. Reunidos em gangs com nomes como “The Booze Fighters” (os precursores dos Hells’s Angels), estes jovens mudaram por completo o aspecto do “New American Way”. Foram seguidos por milhares de outros jovens na América, e depois em Londres e em vários lugares da Europa, todos fortemente influenciados por Brando, sua moto e sua jaqueta de couro.

Perfecto, a indestrutível jaqueta de motocicleta usada por Brando em “The Wild One” é o clássico rebelde uniforme, que nasceu com o propósito de ser bem usual. Idealizada em 1928 por Schott Bros. a jaqueta proporcionava proteção ao corpo, no caso eventual de um acidente, foi distribuída diretamente aos motociclistas através do fabricante das motos Harley Davidson. A Perfecto foi criada por Irving Schott, que se uniu ao irmão Jack, Irving e Jack, filhos de imigrantes russos, abriram em 1913 sua empresa no East Broadway, em Manhattan (NY), fabricando peças impermeáveis, que protegiam do vento e da chuva. Em 1925, a Schott Bros. introduz blusões com feche éclair (zíper), no lugar de botões, e em 1930 passou a vender jaquetas de couro para os pilotos da Força Aérea Americana. Quando em 1954, Marlon Brando surge em Selvagens da Motocicleta em uma moto vestindo a jaqueta preta de couro Perfectoela imediatamente torna-se um implacável sinônimo de rebeldia. E até hoje esta imagem permanece eterna, seu estilo inconfundível. Um clássico uma lenda.

Fundamentalmente, o sucesso do movimento bikers se deve ao estilo diferenciado de vestir e a sua “bad atittude”. Enquanto, por muito tempo, a alfaiataria clássica da cidade fazia ternos, atendendo ao desejo dos jovens locais de ser “dress up”, os bikers desafiaram as convenções sociais de modo estilístico e ideológico, o que no final possui o mesmo significado. Os bikers vestiam roupas velhas, gastas de tanto usar, que mostravam sua escabrosa experiência na estrada: a jaqueta preta de couro Perfecto, que muitos destes jovens bikers haviam trazido da guerra, o jeans surrados com a barra da calça virada e botas. A Perfecto se encaixa e complementa a história do jeans. Em uma cena de “Wild One” aparece o seguinte diálogo irônico: “Ele tem uma moto, ele tem uma Perfecto, e ele tem uma garota. Como ele ainda não está satisfeito?” O que os jovens bikers aspiravam: ser eles mesmos, sem se preocupar em seguir convenções sociais, sem desejar ser aceito por ninguém e o que hoje todo adolescente deseja andar por ai fazendo seu próprio estilo.

Claro, a Segunda Guerra serviu para elevar o status de certas peças de vestuário – mais notadamente a jaqueta de couro. Enquanto no início da guerra a elite militar aparecia em fardas ornamentadas com medalhas de ouro, a partir do envolvimento efetivo dos EUA, após o bombardeio em Peal Harbor, mostrou os militares vestindo a jaqueta de couro, a mesma que os bikers agora tomaram como o seu uniforme. Porém, assim que a jaqueta de couro passou a “pertencer” aos bikers, sua associação com heroísmo acabou. A associação da jaqueta de couro, então, passou a “bad attitude” ou atitude rebelde os nossos “bad boys de hoje”.
Os Bikers, no final dos anos 40 e início dos 50′s, representaram o radical surgimento da subcultura motorizada e obviamente foram os precursores das gangs de motos, “uma sociedade com parâmetros estabelecidos sob duas rodas”. Devido à época do pós-guerra, mesmo que por acaso, sem grandes intenções e ideologias, eles os bikers, mudaram notavelmente o curso da história contemporânea. A partir de então, a Perfecto, a jaqueta preta de couro, com a qual os bikers se rebelaram contra todas as convenções (sociais, políticas, culturais) tornou-se um ícone de estilo e desencadeou o conceito do “street-style”. Esta é a prova de que os bikers, dramaticamente e vividamente, mais do que qualquer outra subcultura, introduziram as noções de alternância e transtorno, a “chave de ignição” que deu partida a novos e diferentes estilos de vida, todos seguindo na carona do rock’n roll.
Depois dos bikers, outros estilos de ruas adotaram a Perfecto, em especial os ton-up boys (tribo urbana motorizada que surgiu em Londres); os rockers (início dos anos 60, eles adoravam decorar as jaquetas com botões), os greasers (meados dos 60′s) e os punks (final dos anos 70 e início dos 80′s).

Na década de 80, ela voltou à cena fashion com força. Foi usada pelos punks londrinos, por Madonna no filme Quem é Essa Garota? e por George Michael, que literalmente incendiou a sua Perfecto no clipe Freedom, em alusão a sua liberdade em se assumir homossexualidade a partir daquele momento. Estrelado pela cantora pop australiana Olivia Newton-John e pelo astro ítalo-americano

A Perfecto volta a aparecer como coadjuvante alguns anos depois no filme Top Gun lançando nada mais nada menos do que Tom Cruise.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Hoje é terça-feira e estou ansioso para entrevista na Infinity Brazil. Faz muito tempo que procuro trabalhar em cruzeiro marítimo, mas não havia essa oportunidade do Brasil e quando tive chance, preferí confinuar os meus estudos.
Acredito que não seja difícil, a entrevista, porém, de exterma importancia para minha carreira como Turismologo.
É isso: são quase 06AM e estou pronto.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Cá estamos mais uma vez para explicação:
Primeiro: Cólégio Pedro II, PIC NIC - será que rola?
Segundo: entrevitas (tensão)
Terceiro: Páscoa - viagem à São Paulo.
Bom, será que alguém vai ser isso?